segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pareceres seletiva Velopark para o IKWC

Um dos representantes do Rio de Janeiro na seletiva, meu amigo Francisco Lopes, relatou suas ótimas experiências no Rio Grande do Sul. O mesmo ficou impressionado com a estrutura do kartódromo e de todo o evento em si. Parte desse espetáculo pode ser acompanhado no vídeo da final acima. Desde o briefing até a premiação a organização deu um verdadeiro show. Muitas empresas se interessaram pelo evento e os patrocínios apareciam por todos os lados em abundância, uma verdadeira demonstração de maestria e profissionalismo.
Em suma, a seletiva apresentou tudo aquilo que falta no kartismo carioca. O porque das empresas não demonstrarem o interesse que deveriam pelo kartismo talvez seja respondido por erros nossos. Estaríamos simplesmente deixando de aproveitar certas oportunidades pela falta de profissionalização e desinteresse que demonstramos aceitando tudo como uma grande brincadeira? Para se alcançar o profissionalismo e o interesse de grandes empresas patrocinadoras é preciso apresentar força de vontade de nós, os interessados, para que todos vejam o kartismo verdadeiramente como um esporte e não mais como um hobby de final de semana. A partir daí, quem sabe, as estruturas dos locais onde podemos praticar também não busquem essa profissionalização visando atrair mais eventos para seu estabelecimento. Será que realmente depende de nós? Acredito que sim.

2 comentários:

  1. Marcel, antes de começar no Kart, eu sempre frequentei, e ainda frequento o autódromo, e a grande verdade é que automobilismo aqui no nosso estado não é forte, não é levado a sério (CBA e FAERJ) e não é respeitado (Prefeitura).

    Todo o resto, é reflexo do que eu estou falando, até mesmo a falta de interesse pelo kart, a falta de boas pistas e etc.

    No sul do País, o automobilismo é tratado de forma séria, e a resposta é essa que você postou aqui. Isso nos espanta, e nos deixa de queixo caído, visto a nossa realidade, mas, é normal.

    É dessa maneira que se trata um esporte que já deu tanta alegria ao Brasil, e que começa onde nós estamos, no kart amador. Daí, o "guri" (garoto no sul), toma gosto pela coisa, vai para o kart profissional, e segue em frente.

    Grande abraço.

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  2. Concordo em grande parte com você, Maurício. Mas começo a refletir bastante sobre essa questão. Com certeza grande parte da culpa é da CBA, mas acredito que nós podemos fazer por onde. Criações de ligas amadoras mais fortes e consolidadas talvez seja o caminho da mudança.
    Depender da CBA e da FAERJ realmente não dá mais.

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