segunda-feira, 16 de abril de 2012

Péssima estreia

Sol. Muito sol. Em Guapimirim fez MUITO sol. E esse foi um dos fatores que me derrubaram ontem. Culpo também a péssima forma como me alimentei de manhã e a ainda mais péssima (se é que essa expressão existe) forma que dormi (duas horas apenas). Aprendi ontem de uma vez por todas que descanso e boa alimentação antes das corridas são fundamentais. Corri a Open e a Super-Pro e saí quase morto das duas baterias. Senti minha pressão baixar como nunca antes e via tudo girando. Bizarro! Nunca saí assim de uma bateria. Já saí bastante cansado diversas vezes, mas a ponto de ficar grogue nunca. A princípio pensei que fosse meu preparo físico que estava ruim, mas convenhamos, tem muita gente na F46 que está com a academia muito mais atrasada do que eu e ninguém terminou as baterias do jeito que terminei.
Na OPEN eu sabia que era mesmo tudo ou nada. Um grid sensacional de 26 pilotos recheado de feras, eu não esperava muita coisa mesmo. Mas ainda assim consegui largar em oitavo e rolaram umas brigas boas até eu cansar na metade da prova. Daí pra frente foi ladeira abaixo. Saí da pista clamando por água e gatorade. Depois de uns 20 minutos me senti recuperado e achei que estava tudo bem novamente. Continuei com a organização da etapa e me preparei para a Super-Pro. Peguei o 52 no sorteio e de cara vi que era bem mais estável nas curvas do que o 32 que eu havia utilizado na Open. Fiquei a maior parte do qualify na pole-position, mas me desconcentrei nas últimas voltas e vi o Titânio fazer uma volta fantástica e roubar a pole de mim na última volta. Ainda assim sabia que tinha condições e kart para vencer. O Eduardo Carrero largou muito bem e veio de quarto para na primeira curva já me roubar a segunda posição. Ainda assim eu sentia que estava no ritmo dos dois primeiros e continuei tocando o barco tentando me aproximar. Mas a Super-Pro não é de brincadeira e o tempo todo eu via pelo menos tr6es karts na minha cola. Um errinho mínimo que dei na primeira curva e fui ultrapassado pelo Gualter. Novamente um erro na primeira curva e fui ultrapassado pelo Taylor e pelo Raphael Bastos de uma só vez. Continuei acompanhando de perto e logo passei o Raphael que teve um erro na curva mais difícil do traçado. Quando eu tentava chegar no Taylor minha mente começou a voar. Perdi a concentração total e errava quase todas as curvas. Acabei rodando na mesma curva que o Raphael e fui vendo todos me passarem. Caí pra oitavo na penúltima volta e não consegui recuperar, apesar de colar no Thiago Guimarães nas curvas finais. Na saída da pista eu só queria sentar e respirar. A garganta estava seca e eu não tinha forças para falar. Fiquei assustado e com medo de ter algum troço ali no meio do nada. Horrível a sensação. Saldo negativíssimo para o dia. terei que remar muito até o final do campeonato pra recuperar os pontos perdidos.
Dou razão às palavras do Jesuan ao final da minha corrida. Estou me cobrando demais. Tenho que entrar mais relaxado nas corridas e fazer o meu melhor. Que venha o indoor para a minha redenção!

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