sexta-feira, 22 de abril de 2011

Chorando as mágoas

ACE pronta para alinhar
Isso aí, amigos leitores. O blog não morreu, eu andava bastante ocupado ultimamente. Espero que isso não aconteça mais, ou se acontecer, que não seja por tanto tempo assim.
Hora de enfim falar da minha pífia apresentação na primeira etapa do F46 Kart Racing 2011. Não que o meu atual desempenho esteja muito distante do resultado conquistado, mas ficou um gosto amargo na boca. Chegar em último é péssimo, a sensação é horrível.
Nunca havia sido o último na F46, já tinha sim tido meus nonos ou oitavos lugares, mas DÉCIMO, último, essa sensação eu nunca tinha experimentado. O sabor de ser o pior de todos é amargo.
O Kartódromo de Volta Redonda tem uma pista muito gostosa de se correr. É um traçado já manjado, mas muito interessante. O grande problema é a quantidade de retas. O tempo da volta é de aproximadamente um minuto, e desse tempo você passa uns 30 segundos com o pé embaixo nas retas. E se o seu kart não tem motor? Pois é! Meu problema já começou daí. O kart 1 era bem fraquinho de reta e eu com meus 90 kg com todo o equipamento sofria um pouco mais que o restante em uma categoria de altíssimo nível onde o lastro é 80 kg. Mesmo com esse problema, o kart era muito bom de miolo, fazia curva muitíssimo bem. Fato que eu tinha condições de chegar em sétimo ou talvez até sexto. Mas na realidade o meu maior problema é a falta de competência no asfalto. Não sei porque, mas não consigo correr bem nesse tipo de pista. Faço frente em qualquer Mickey Mouse de shopping, mas quando a pista abre meu desempenho cai.
Fiz um qualify péssimo e sabia disso. Não me espantei quando me alinharam em nono. Dada a largada e como de custume larguei muito bem. Se tem uma coisa que eu sei que faço bem no kartismo é a largada. Parti pra cima e na primeira reta já estava em quinto ou sexto. A confusão começou quando todos se prepararam pra primeira curva e acabou sobrando pra mim. Tomei um chega pra lá involuntário e fui parar na grama. Consegui trazer de volta sem rodar, mas já era o último. Aproveitei-me da proximidade e das brigas do começo de prova pra me aproximar novamente do pessoal e conseguir algumas ultrapassagens. Cheguei a oitavo, mas logo o Pré me passou de novo e assim que passou foi embora. Na reta só faltava ele me dar tchau. Daí pra frente quem começou a me assustar foi o Taylor que vinha de último, muito por causa de uma bolha na mão. Apesar da preocupação, consegui manter sempre uma distância segura e tentava me manter em nono. No final da corrida, talvez por desatenção minha ou por maior esforço do Taylor, ele começou a colar em mim e eu passei a cometer erros bobos. Quando chegamos na última volta ele conseguiu me passar. Apesar disso, eu tinha a sensação de que conseguiria recuperar a posição a qualquer momento, já que no miolo eu estava me saindo bem. Mas fui precipitado e tentei uma manobra arriscada na reta. Taylor não me viu e quando fez a tomada da curva tive que frear com tudo e a cantada de pneu foi estridente. Foi só tirar o pé e esperar a linha de chegada aparecer na minha frente. Eu era o último e sabia que não tinha me saído bem.
A ACE esse ano está muito forte, todos treinando muito e estou percebendo que estou ficando pra trás. Hora de me dedicar mais aos treinos, ou me contentar com a SUPER-PRO em 2012.

Um comentário:

  1. muleque último foi exatamente a posição que cheguei na primeira etapa de 2010. Cheguei em terceiro ainda no primeiro semestre e em terceiro no anual. Nada está perdido. é só usar como motivação para os treinos....

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