segunda-feira, 4 de julho de 2011

Banho de sal grosso e rosas brancas

Sendo saudado após a bandeirada final
Tá feia a coisa pra mim esse ano. Pela primeira vez no campeonato tomei vergonha na cara e resolvi que treinaria bastante pra deixar de fazer feio no meio das feras da ACE. Participei do Endurance duas semanas atrás e tinha o traçado de Guapimirim na mão, mas...
A farra começou logo cedo quando de carona com o Thiago Clark encontramos com grande parte do pessoal na Casa do Alemão, na Washinton Luiz. O lado bizarro da coisa foi que o cidadão que marcou o encontro ali, Argus Moraes, passou direto e só foi parar depois do pedágio na Rio-Teresópolis. Após alguns croquetes de carne (hausefoden) e mistos-quentes (vaisefoden) retomamos nossa jornada rumo a Guapi. Alguns amigos resolveram dar uma esticada até Teresópolis para tomar mais café, mas ainda assim conseguiram chegar ao kartódromo a tempo.
Com a habitual correria para que tudo se inicie no horário, a galera começou a pagar e a efetuar o preenchimento da ficha de inscrição. Logo entrariam na pista as tão aguardadas baterias de treino. Eu estava na primeira e quando me vi largando lá na frente no meio de tanta gente boa sabia que o domingo seria enfim bom pra mim. Fiz um ótimo treino e terminei em quarto de 20 karts. Tinha a pista toda na mão.
Após a segunda bateria de treinos a ACE já iria pra pista. Sortiei o kart 12 e como não sabia nada sobre o próprio fui pra pista fazer o que pudesse para ir melhor. Senti que não fui bem no qualify e esperava largar lá atrás. Quando vi que me colocaram em quinto achei que o kart estava bom, já que não tinha referência de ninguém no qualify e achava que tinha ido mal. Fiquei ainda mais confiante pra corrida. Na larga já vi os quatro primeiros se enroscando na largada e acabei indo com muita cede ao pote. Lá pra curva 6 acabei espalhando e perdi três posições de uma vez. Ao cruzar a linha de chegada na primeira volta já percebi que meu kart não era dos melhores. Os dois que vinham atrás de mim, acho que Taylor e Vargas, colaram de uma forma impressionante na reta. Precebi aí que meu motor era fraco e teria muita dor de cabeça até o final da corrida. Foi um show de ultrapassagens pra cima de mim no final da reta. pelo menos uns cinco me passaram desse jeito. Fazia minha vantagem no miolo e via algumas vezes o cara tirar dois karts de mim na reta, aí fica muito difícil. Os karts em Guapimirim estão realmente em condições excelentes, mas qualquer diferença de 2 ou 3 décimos na ACE esse ano é fatal. Tinha tudo pra conseguir até um pódio nessa etapa, mas acabei terminando em oitavo, graças a uma rodada do Vargas no final. Saí bastante descontente com o resultado, foi realmente frustrante. Em quatro etapas esse ano peguei três karts que não me davam condições de brigar na frente. Se continuar assim brigo contra o rebaixamento ferrenhamente até o final do ano. Tá feia a coisa!

Mas semana que vem já tem F46 de novo. Dessa vez saio desse incômodo último lugar.

3 comentários:

  1. O kart 12 não estava tão ruim assim não, você que estava errando a curva de entrada na reta. Percebi isso quando te passei.

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  2. Discordo totalmente. O 12 era de fato o mais fraco de motor entre os que disputaram posição comigo. Saí da corrida sabendo disso e foi confirmado por todos os que assistiram a corrida. Eu tenho convicção que cheguei em uma posição injusta para o que eu sabia do traçado. Posso até ter errado essa curva na hora que você me passou, afinal de contas não sou perfeito, mas essa última curva era um ponto forte meu do traçado. tirava muito do pessoal ali.

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